Wilson Bezerra de Moura – Almino Afonso na história mossoroense

No trajeto histórico, muitos fatos acontecem e ficam suas marcas. Os bons se espelham no futuro promissor e de luz.  Os maus deixam marcas de descontentamento, mesmo assim são registrados como fatos históricos e merecem ser revistos.

No exato momento em que nos reportamos ao falecimento no ano de 1899, do grande tribuno Almino Afonso, ocorrido na cidade de Fortaleza (CE), fazemos justiça à história por merecer registro como acontecimento verdadeiro.

Almino Afonso fez parte da vida politica, social de Mossoró e do Estado, quando lhe foi oferecido uma vaga de deputado geral no ano de 1889 pelo Partido Conservador, a qual pertencia pouco antes sair do grande movimento abolicionista mossoroense de 1883, no qual liderou todas as situações, inclusive secretariou a lavratura da ata que descreveu o ato abolicionista com todos os detalhes do acontecimento.

Vale destacar que ele como grande tribuno teve responsabilidade de conscientizar a população do efetivo propósito do movimento abolicionista.

Almino Alvares Afonso nasceu no Sitio Coroatá, município de Martins, local onde está situada a cidade de Almino Afonso em sua homenagem no ano de 1840, no dia 17 de abril, cuja figura veio no futuro ter destacada atuação no cenário público.

Foi Constituinte eleito Senador pelo Rio Grande do Norte. Entusiasta na questão abolicionista participou inclusive de memoráveis campanhas no Ceará, antes do fato acontecer em Mossoró em 1883.

Por sua condição de homem determinado teve destacada atuação na sociedade libertadora mossoroense que culminou com a abolição dos escravos na região de Mossoró.

O tribuno Almino Afonso formado pela faculdade de Direito no Recife, exerceu no Ceará o cargo de Procurador Fiscal do Tesouro da Fazenda. Deste cargo foi demitido por haver proferido um discurso no embarque no décimo quinto Batalhão.

Certa ocasião na passagem do movimento abolicionista fez pronunciamento representando os Estados do Rio grande do Norte, Ceará, Pernambuco e Pará. Em sua homenagem o coronel Demétrio Lemos mandou erguer um busto na cidade de Martins no ano de 1929, aos quinze dias de novembro, para que fique perpetuada na história sua passagem por essas plagas.

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