Senador Magnos Malta preterido. Pastora Damares será ministra

Desde o início da escolha dos ministros do seu futuro governo, Jair Bolsonaro foi assediado por diversos setores para indicar o senador Magnos Malta para um dos seus auxiliares. O presidente eleito não acenava para a escolha do nome do correligionário e indicado por alguns setores da Igreja Evangélica. O entrevero foi encerrado com o anúncio da pastora e advogada Damares Alves para a chefia do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos.

Coube ao deputado federal Onyx Lorenzoni, futuro ministro extraordinário e coordenador da equipe de transição do governo, na tarde desta quinta-feira (6). A pasta, ainda segundo o ministro, deve ficar responsável pela Fundação Nacional do Índio (Funai).

A pastora indicada para ser ministra de Bolsonaro era assessora do senador Magno Malta, do Espírito Santo, que não conseguiu reeleição. Sua nomeação provocou atrito com a bancada evangélica.

Bolsonaro disse que as portas “estão abertas” para Malta, mas que não seria “adequado” colocá-lo à frente de um ministério. –