Segunda Pesquisa Nacional de Saúde começa em agosto

O Ministério da Saúde realizará, de agosto a dezembro, a segunda edição da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS). O levantamento será feito em parceria com Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e deve alcançar mais de 108 mil residências em todo o país.

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Dados da pesquisa poderão orientar programas como o de controle do tabagismo – Martine Perret/ONU/Direitos Resevados

Realizada a cada cinco anos, a pesquisa vai subsidiar a pasta com informações que possibilitem a formulação e o aperfeiçoamento de políticas públicas. O trabalho envolverá cerca de 1,2 mil entrevistadores, que passarão por 3,2 mil municípios de todos os estados e regiões do país, de áreas urbanas e rurais. Eles estarão uniformizados com colete e crachá de identificação do IBGE.

Segundo o Ministério da Saúde, os dados da PNS serão usados para elaborar ou aperfeiçoar ações e políticas na área de Atenção à Saúde, como o Programa Nacional de Controle do Tabagismo, a Estratégia de Saúde da Família e o programa Farmácia Popular do Brasil. A pesquisa será feita por amostragem com os moradores das residências sorteadas.

Aos entrevistados, serão feitas perguntas sobre as características do domicílio e sobre educação e rendimento, além da situação de saúde dos residentes, como estilo de vida, doenças crônicas não transmissíveis, saúde da mulher, do homem, da criança, do idoso e da pessoa com deficiência, entre outros.

Entrevista

A primeira edição da PNS foi em 2013. Na segunda edição, os entrevistadores seguirão três etapas. A entrevista levará, em média, 30 minutos para ser concluída, mas esse tempo poderá variar de acordo com o perfil do entrevistado.

Haverá perguntas sobre o domicílio (como bens e presença de animais domésticos) e seu entorno (rede de esgoto, coleta de lixo etc), sobre os moradores (aspectos gerais como educação e rendimentos, saúde dos demais residentes) e sobre um morador específico haverá questionamento detalhado, mais aprofundado, sobre estilo de vida, doenças crônicas – transmissíveis ou não, acidentes, violência, e a coleta de medidas como peso e altura.

 

Agência Brasil