“SAMU Mossoró está na iminência a sofrer total paralisação”, denuncia diretor

Em documento enviado ao Ministério Público do Rio Grande do Norte (MP/RN), com cópia para o Secretário Municipal de Saúde, Antônio José Gusmão, o diretor do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), José Giliano Carlos, afirma que o serviço está bastante comprometido e prestes a sofrer total paralisação na cidade.

“Esta situação não é nenhuma novidade. Até então, vínhamos comunicando todos estes problemas internamente, em ofícios enviados à Prefeitura, mas, infelizmente, chegamos a um ponto crítico e precisamos que a sociedade tome conhecimento da gravidade da questão e da iminência de suspensão dos atendimentos do SAMU na cidade”, conta o diretor Giliano Carlos.

O diretor lista uma série de dificuldades enfrentadas pelo SAMU na cidade. Entre os problemas estão a falta de manutenção das viaturas, dos sistemas elétrico e hidráulico do prédio do SAMU, além de aparelhos de telefone, condicionador de ar, internet e sistema de informática sem funcionar.

Na unidade, ainda faltam itens básicos como material para desinfecção das viaturas, material de escritório alimentação, água mineral, material de limpeza. O prestador de serviço de material médico hospitalar também deixou de fornecer itens ao SAMU Mossoró.

Além de todos estes problemas, os funcionários do serviço enfrentam atrasos nos pagamentos.

Confira o documento enviado pelo SAMU ao MPRN:

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Em nota, assessoria de comunicação da Secretaria Municipal de Comunicação Social da PMM declarou que o município está tomando providências para a manutenção do Serviço do SAMU. Questões como reabastecimento de material de limpeza e alimentos, informa, já foram requisitadas ao fornecedor e deverão chegar na unidade até esta quarta-feira, 30. Já os salários dos servidores devem ser pagos esta semana.

“Vale destacar que há dois anos o Governo do Estado não repassa recurso para o Samu, como é de sua obrigação. Isso faz com que o município arque com a maior parte do custeio do serviço, para mantê-lo em funcionamento e assim não causar prejuízos à população. Todas as medidas estão sendo tomadas, de acordo com a disponibilidade financeira do município”, destaca a assessoria em nota.