Rio Grande do Norte está entre os estados com aumento de óbitos por AIDS

O novo Boletim Epidemiológico de HIV/Aids – lançado nesta terça-feira (27/11) durante evento de celebração dos 30 anos do Dia Mundial de Luta contra a Aids, em Brasília – revela que no período de 2014 a 2017, houve um crescimento de 37% no coeficiente de mortalidade no Rio Grande do Norte, que passou de 2,7 para 3,7 óbitos por 100 mil habitantes. Em relação aos casos, desde o ano de 2014, também observa-se aumento da taxa de detecção de aids no estado. Eram 16,3 casos por cada 100 mil habitantes, em 2014, e, em 2017, são 18,9 para cada 100 mil habitantes, o que representa um aumento de 15,9%.

No total, 21 estados apresentam redução na taxa de mortalidade: AM, RR, PA, AP, TO, MA, PB, PE, AL, SE, BA, MG, ES, RJ, SP, PR, SC, RS, MT e o DF. Cinco estados apresentam aumento: Rondônia, Acre, Ceará, Rio Grande do Norte e Mato Grosso do Sul. Os estados do Piauí e Goiás mantiveram a mesma taxa de mortalidade entre 2014 e 2017.

Já com relação ao Brasil, o país chega aos 30 anos de luta contra o HIV e aids com queda no número de casos e óbitos. A garantia do tratamento para todos, lançada em 2013, e a melhoria do diagnóstico contribuíram para a queda, além da ampliação do acesso à testagem e redução do tempo entre o diagnóstico e o início do tratamento.

Ao comentar os novos dados, o ministro da Saúde, Gilberto Occhi, destacou que, além de celebrar as conquistas na ampliação da assistência, é preciso refletir sobre a importância da prevenção. “O Brasil tem dado a sua contribuição no combate à doença, com a garantia de tratamento e oferta de testes para identificar o vírus, mas é preciso conscientização da população, principalmente dos jovens, sobre a necessidade da prevenção. Só com uso de preservativos, vamos evitar e combater o HIV e a aids”, explicou o ministro.

 

Ministério da Saúde