Reunião discute enfrentamento ao mosquito Aedes Aegypti em Mossoró

O Programa Estadual de Controle da Dengue da Secretaria de Estado da Saúde Pública do RN (Sesap), realizou quarta-feira (01), das 9h30 às 11h, no auditório da II Unidade Regional de Saúde Pública (II Ursap), com sede em Mossoró,  uma reunião para discutir o enfrentamento contra o vírus Aedes Aegypti.

O evento foi direcionado aos secretários municipais de saúde, coordenadores do setor vetorial e coordenadores municipais da Vigilância Epidemiológica  e da Atenção Básica dos Municípios da região. Participaram do evento representantes de 24 municípios.

Presentes ao evento o responsável pelo Setor Vetorial do Programa Estadual de Controle da Dengue da Sesap, Valter Santos; o técnico Cícero Alves; o coordenador da Equipe Técnica da II Ursap, Tony Santos; o coordenador do Programa Regional do Programa de Controle da Dengue da II Ursap, José Lázaro França de Araújo; o técnico da II Ursap, Leonardo Pansard e demais técnicos da saúde.

Os municípios deverão realizar atividades de planejamento das ações de mobilização e combate ao mosquito Aedes aegypti para o ano de 2017, coordenadas pelas Salas de Coordenação e Controle e executadas em nível local.

Os municípios deverão planejar a realização de visitas a todos os imóveis urbanos (residências, comércios, indústrias, órgãos públicos, terrenos baldios, entre outros) e infraestruturas públicas (praças, parques, jardins, bueiros etc) de seu território, respeitando-se o disposto na Lei nº 13.301, de 27 de junho de 2016, que dispõe sobre a adoção de medidas de vigilância em saúde quando verificada situação de iminente perigo à saúde pública pela presença do mosquito transmissor do vírus da dengue, do vírus chikungunya e do vírus da zika; e altera a Lei no 6.437, de 20 de agosto de 1977.

O objetivo do encontro foi repassar informações aos técnicos dos municípios  sobre a importância das Salas Municipais de Coordenação  e Controle para que as ações intensificadas  de combate ao mosquito  reduzam o índice de infestação pelo Aedes aegypti  para menos de 1% em todos os municípios. É fundamental que todos municípios criem através de decreto a Sala Municipal  de Coordenação  e Controle para o enfrentamento da Dengue, do Vírus Chinkungunya e do Zika Vírus.

“No Estado do Rio Grande do Norte foi editado o  Decreto  nº 25.855, de 13 de janeiro de  2016, que  dispõe sobre a criação da Sala Estadual de Coordenação e Controle, para o enfretamento da Dengue, do Vírus Chinkungunya e do Zika Vírus.

O objetivo da Sala Estadual de Coordenação e Controle é gerenciar e monitorar a intensificação das ações de mobilização e combate ao mosquito Aedes aegypti, para o enfrentamento da Dengue, do Vírus Chinkungunya e do Zika Vírus”, disse o responsável pelo Setor Vetorial do Programa Estadual de Controle da Dengue da Sesap, Valter Santos.

Poderão ser convidados para integrar a Sala Estadual de Coordenação e Controle representantes de outros órgãos estaduais, federais e municipais e de organizações da sociedade civil. A participação na Sala Estadual de Coordenação e Controle será considerada prestação de serviço público relevante, não sendo remunerada.

A Sala Municipal  de Coordenação  e Controle para o enfrentamento da Dengue, do Vírus Chinkungunya e do Zika Vírus deve ser composta pelos seguintes órgãos Gabinete do Prefeito, Secretaria Municipal de Saúde, Defesa Civil Municipal, Secretaria de Assistência Social, Secretaria de Educação, dentre outros.

 

ÓBITOS

“Foram confirmados em 2016 no RN 10 óbitos por dengue, 04 por Zika e 33 por chikungunyae”, disse o responsável pelo Setor Vetorial do Programa Estadual de Controle da Dengue da Sesap, Valter Santos.

Surto de febre amarela deve se espalhar pelo Brasil, diz OMS.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que é esperada a detecção de casos de febre amarela em outros Estados do Brasil além de Minas Gerais, que concentra a maior parte dos registros, Espírito Santo e São Paulo.O país vive o maior surto da doença desde 1980, quando teve início a série histórica.

“É esperado que casos adicionais serão detectados em outros Estados do Brasil considerando-se o movimento interno de pessoas e macacos infectados e o baixo nível de cobertura vacinal em áreas que antes não eram consideradas de risco para transmissão de febre amarela”, diz o informe da organização.