reflexões teológicas – Ricardo Alfredo

“Eu guardei no coração as palavras de Deus”. (Teólogo Ricardo Alfredo)

ABORTO

A palavra aborto etmologicamente, vem do latim, “privação” é ab e “nascimento” ortus. E como é um tema polêmico e dogmático, por sempre colocar os dois lados em pé de guerra (quem defende e que é contra o aborto), costuma trazer em seu vigor a discórdia e a mal intepretação da temática, o que se costuma chamar de posições extremistas, o que foge da realidade e da capacidade do homem atual como pensador de si mesmo. Todavia o melhor caminho para compreensão da temática é incialmente conhecer o seu conceito e a sua doutrina que diz: Aborto é a eliminação de um ser humano no período de vida compreendido entre a fecundação e o nascimento. (crime contra a vida).

É a partir dessa ideia do conceito de ser humano, que ocorre entre a fecundação e o nascimento, que devemos dar os primeiros passos para conhecermos e compreendemos a temática do aborto. Outro fator importante e necessário, é sabermos a sua distinção classificatória na área cientifica que é: morte fetal, do feticídio, do parto prematuro, do infanticídio e do caso dos natimortos.

No mundo cientifico a principal pergunta é quando o feto se torna uma pessoa e não simplesmente “pessoa futura” (nascituro) ou “pessoa potencial”? para essa compreensão é necessário buscarmos entendimento no fator história e ciência, para percebemos quando podemos classificar como humano ou apenas um feto em formação. E dessa interrogação surge à pergunta: O feto é pessoa desde a sua fecundação ou torna-se com o passar do tempo?

Em séculos passados, tanto para a ciência como para o mundo religioso (teológico), já se discutia sobre a formação do ser humano no ventre. E a tentativa de entendimento era se o aparecimento da alma espiritual ocorria depois de 40 dias para o homem e de 80 dias para a mulher, como era ensinado no mundo religioso. A ação de formação do ser humano no ventre era denominada de “animação mediata”, que seguia alguns passos de formação e informação, a qual o embrião era gradativamente informado pela alma vegetal, animal e, finalmente, racional. Mais tarde essa ideia foi abandonada, no século passado, que passou a adotada a ideia da “animação imediata”, ou seja, na nova teria ocorria um sincronismo entre a fecundação e a pessoa humana.

Essa ideia de sincronismo entre fecundação e pessoa humana, cria um clima de reflexão e tolerância com a ideia do não aborto, visto que o ser que se

encontrar no ventre é pessoa e não somente um nascituro, e deste modo, qualquer aborto tem responsabilidade moral e ética, além da ação de homicídio diante dos homens e do criador do universo.

Entretanto, há casos coberto de conflitos de valores, que devem serem observados, e dentro da legalidade deva ser admitido a licitude moral da intervenção. Entre eles estão: Embrião morto; Ablação de útero canceroso, grávido, de embrião ainda não viável; Alguns os casos em que, por se encontrar em perigo iminente a vida da mãe e, consequentemente, a do próprio filho, ainda inviável, apenas se pode salvar a vida da mãe.

Existem, já classificados alguns tipos de abortos, entre eles podemos citar os mais comuns que são: Aborto natural ou artificial, espontâneo e involuntário; Aborto provocado voluntariamente; Aborto ilegal, que é considerado crime e penalizado pela lei civil; Aborto clandestino.

Com o avanço do conhecimento humano, as leis foram evoluindo e assim passou a ocorre a Tipificação do aborto como crime, o qual foi implantado no código criminal do império no ano de 1830. A penalidade e condenação era apenas para quem realizou o aborto e não a gestante. Como doutrinava o código ao afirmar:

“Art. 199 – Ocasionar aborto por qualquer meio empregado anterior ou exteriormente com o consentimento da mulher pejada. Pena: Prisão com trabalho de 1 a 5 anos. Se o crime for cometido sem o consentimento da mulher pejada. Penas dobradas.”

“Art. 200 – Fornecer, com o consentimento de causa, drogas ou quaisquer meios para produzir o aborto, ainda que este não se verifique. Pena: Prisão com trabalho de 2 a 6 anos. Se esse crime foi cometido por médico, boticário ou cirurgião ou ainda praticante de tais artes. Penas dobradas.”

No período de 1890 o código sofreu uma mudança brusca, já que a gestante foi incluída na punibilidade do crime, intencional ou não.

“Art. 300 – Provocar aborto haja ou não a expulsão do produto da concepção. No primeiro caso: pena de prisão celular por 2 a 6 anos. No segundo caso: pena de prisão celular por 6 meses a 1 ano. §1º Se em consequência do Aborto, ou dos meios empregados para provocá-lo, seguir a morte da mulher. Pena de prisão de 6 a 24 anos. §2º Se o aborto foi provocado por médico, parteira legalmente habilitada para o exercício da medicina. Pena: a mesma procedente estabelecida e a proibição do exercício da profissão por tempo igual ao da reclusão.”

“Art. 301 Provocar Aborto com anuência e acordo da gestante. Pena: prisão celular de 1 a 5 anos. Parágrafo único: Em igual pena incorrera a gestante que conseguir abortar voluntariamente, empregado para esses fim os meios; com redução da terça parte se o crime foi cometido para ocultar desonra própria.”

“Art. 302 Se o médico ou parteira, praticando o aborto legal, para salvar da morte inevitável, ocasionam-lhe a morte por imperícia ou negligencia. Penas: prisão celular de 2 meses a 2 anos e privado de exercício da profissão por igual tempo de condenação.”

Foi a partir de 1940 que o Código explicitou e doutrinou as diferenças abortivas:

“Art. 124 – Provocar aborto em si mesma ou consentir que outrem lhe provoque: Pena – detenção, de um a três anos.”

“Art. 125 – Provocar aborto, sem o consentimento da gestante: Pena – reclusão, de três a dez anos.”

“Art. 126 – Provocar aborto com o consentimento da gestante: Pena – reclusão, de um a quatro anos. Parágrafo único. Aplica-se a pena do artigo anterior, se a gestante não é maior de quatorze anos, ou é alienada ou débil mental, ou se o consentimento é obtido mediante fraude, grave ameaça ou violência.”

“Art. 127 – As penas cominadas nos dois artigos anteriores são aumentadas de um terço, se, em consequência do aborto ou dos meios empregados para provoca-lo, a gestante sofre lesão corporal de natureza grave; e são duplicadas, se, por qualquer dessas causas, lhe sobrevém a morte.”

“Art. 128 – Não se pune o aborto praticado por médico: I – se não há outro meio de salvar a vida da gestante; II – se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal.”

Como foi mostrado a compreensão das leis humanas e sua aplicação, diante do aborto. Se faz necessário a Compreensão antropológica-teológica da ação do aborto e suas consequências.

Diante da visão antropológica-teológica, seu conceito de humanidade se fundamenta no livro de Gênesis que afirma: A pessoa humana é “imagem e semelhança de Deus” (Gn 1:26).

As sagradas letras (A Bíblia) não possuem um texto ou textos referentes ao aborto, entretanto, há menções sobre o direito a vida. Dentre os textos temos:

“Todo aquele que derramar o sangue humano terá seu próprio sangue derramado pelo homem, porque Deus fez o homem à sua imagem” (Gn 9:6).

“Tu modelaste as entranhas do meu ser e formaste-me no seio de minha mãe. Dou-te graças por tão espantosas maravilhas; admiráveis são as tuas obras. Conhecias até o fundo da minha alma. (…) Eu não passava de um esboço, e os teus olhos me viram, e todas elas foram escritas em vosso livro; cada dia de minha vida foi prefixado, desde antes que um só deles existisse” (Sl 139 [138],13-14.16).

“Não matarás” (Ex 20:13).

“Se homens brigarem, e acontecer que venham a ferir uma mulher grávida, e essa der à luz sem nenhum dano, eles serão passíveis de uma indenização imposta pelo marido da mulher, e que pagarão diante dos juízes. Mas, se houver outros danos, urge dar vida por vida” (Ex 21:22-23).

“Antes que no seio fosses formado, eu já te conhecia; antes de teu nascimento, eu já te havia consagrado, e te havia designado profeta das nações” (Jr 1:5).

“Ouvistes o que foi dito aos antigos: Não matarás, mas quem matar será castigado pelo juízo do tribunal” (Mt 5:21).

“Não matarás (…)” (Mt 19:18; Mc 10:19; Lc 18:20; Rm 13:9; Tg 2:11).

“Eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância” (Jo 10:10).

Destarte, na compreensão antropológica-teológica, a vida humana tem início na fecundação, ou seja, nos primeiros dias de fecundação. Logo, nesta visão a lei foi criada com a intenção de proteger o nascituro em seus estágios de formação, o qual é um direito inalienável. E permitir o aborto sem uma justificativa legal e moral, torna-se um crime contra a própria humanidade.

Outro ponto importante da visão antropológica-teológica, é que a vida é importante demais para ser cessada, e não há uma justificativa concreta para que justifique o aborto pelo aborto, quando a este não traz sobre si os requisitos da lei que lhe permite. Visto que a vida é preciosa e sagrada.

 

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A Academia de Ciências Jurídicas e Sociais de Mossoró (ACJUS) convida V.Sa. e Exma. Família para a Sessão Magna do seu 4º

Aniversário de Institucionalização, que acontecerá no dia 05 de novembro de 2018, às 19h00min no Auditório da Biblioteca Pública Municipal Ney Pontes Duarte, situada na Praça da Redenção Dorian Jorge Freire, nº 17, Mossoró- RN.

ACJUS: 04 ANOS DIVULGANDO SABERES CULTURAIS.

Os discursos acadêmicos sobre serão proferidos pelos confrades:

 

 

foto 02   BRENO VALÉRIO FAUSTO DE MEDEIROS (Cadeira 20)

foto 02.1 GERALDO MAIA DO NASCIMENTO (Cadeira 13)

foto 02.2 RICARDO ALFREDO DE SOUZA (Cadeira 08)

 

PENSAMENTO

“Não pergunte a ninguém o que você deve fazer de sua vida: pergunte-o a si mesmo”. (Michel Foucault)

POLÍTICA

CONGRESSO TEM A MAIOR BANCADA DE LÍDERES EVANGÉLICOS

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O resultado da ultima eleição provou o que já era esperado pelos analistas políticos, estávamos falando da renovação que as urnas apresentaram no dia 07 de outubro. A renovação ficou assim: o Congresso Nacional, 55% entre os deputados federais e 87% no Senado.

A ideia inicial era colocar no 150 deputados federais evangélicos eleitos e pelo menos 15 senadores. Mesmo assim a bancada ficou cerca de 90 parlamentares ligados as igrejas entre os 567 eleitos. Há uma caminhada de novos membros para essa bancada visto que alguns eleitos já acessam com as ideias da bancada.

 

Lista dos parlamentares eleitos ligados a igrejas evangélicas

A B C D E

1 CE Moisés Rodrigues MDB Adventista Reeleito

2 BA Alex Santana PDT Assembleia de Deus Eleito

3 BA Pastor Abílio Santana PHS Assembleia de Deus Eleito

4 BA Pastor Sargento Isidório AVANTE Assembleia de Deus Eleito

5 CE Dr. Jaziel PR Assembleia de Deus Eleito

6 ES Lauriete PR Assembleia de Deus Eleito

7 GO Glaustin do Fokus PSC Assembleia de Deus Eleito

8 MA Pastor Gildenemyr PMN Assembleia de Deus Eleito

9 MG Léo Motta PSL Assembleia de Deus Eleito

10 PA Olival Marques DEM Assembleia de Deus Eleito

11 PE André Ferreira PSC Assembleia de Deus Eleito

12 PR Felipe Francischini SDD Assembleia de Deus Eleito

13 RJ Otoni de Paula PSC Assembleia de Deus Eleito

14 SP Cezinha de Madureira PSD Assembleia de Deus Eleito

15 SP Policial Kátia Sastre PR Assembleia de Deus Eleito

16 TO Pr Eli Bordes SDD Assembleia de Deus Eleito

17 AM Silas Câmara PRB Assembleia de Deus Reeleito

18 AP André Abdon PP Assembleia de Deus Reeleito

19 GO João Campos PRB Assembleia de Deus Reeleito

20 MA Cleber Verde PRB Assembleia de Deus Reeleito

21 PE Pastor Eurico PATRI Assembleia de Deus Reeleito

22 RJ Altineu Cortes PR Assembleia de Deus Reeleito

23 RJ Sóstones Cavalcante DEM Assembleia de Deus Reeleito

24 SC Geovania de Sá PSDB Assembleia de Deus Reeleito

25 SP Gilberto Nascimento PSC Assembleia de Deus Reeleito

26 SP Paulo Freire Costa PR Assembleia de Deus Reeleito

27 SP Pastor Marco Feliciano PODE Assembleia de Deus Reeleito

28 MA Eliziane Gama PPS Assembleia de Deus SENADOR

29 PA Zequinha Marinho PSC Assembleia de Deus SENADOR

30 RO Marcos Rogerio DEM Assembleia de Deus SENADOR

31 MG Lucas Gonzalez NOVO Batista Eleito

32 SP Joice Hasselmann PSL Batista Eleito

33 AC Alan Rick DEM Batista Reeleito

34 BA Sergio Brito PSD Batista Reeleito

35 ES Sergio Vidigal PDT Batista Reeleito

36 MG Lincoln Portela PR Batista Reeleito

37 PB Agnaldo Ribeiro PP Batista Reeleito

38 PI Rejane Dias PT Batista Reeleito

39 SP Eduardo Bolsonaro PSL Batista Reeleito

40 RJ Arolde de Oliveira PSD Batista SENADOR

41 RJ Flavio Bolsonaro PSL Batista SENADOR

42 RO Lucio Mosquini MDB Batista Nacional Reeleito

43 RJ Flordelis PSD Cidade do Fogo Eleito

44 SP Bruna Furlan PSDB Congregação Cristã no Brasil Reeleito

45 PR Christiane Yared PR Evangelho Eterno Reeleito

46 CE Heitor Freire PSL Evangelho Pleno Eleito

47 MG Stefano Aguiar PSD Evangelho Quadrangular Reeleito

48 PA Paulo Bengstoon PTB Evangelho Quadrangular Reeleito

49 RR Shéridan PSDB Evangelho Quadrangular Reeleito

50 SP Jefferson Campos PSD Evangelho Quadrangular Reeleito

51 RJ Alexandre Serfiotis PSD Fazei Discipulos Reeleito

52 MS Rose Modesto PSDB Igreja do N. S. J. Cristo Eleito

53 RJ David Soares DEM Internacional da Graça de Deus Eleito

54 RS Liziane Bayer PSB Internacional da Graça de Deus Eleito

55 AL JHC PSB Internacional da Graça de Deus Reeleito

56 RS Lucas Redecker PSDB Luterana Eleito

57 RS Marcel van Hattem NOVO Luterana Eleito

58 RS Onyx Lorenzoni DEM Luterana Reeleito

59 ES Soraya Manato PSL Maranata Eleito

60 MG Marcelo Álvaro Antônio PSL Maranata Reeleito

61 PR Toninho Wandscheer PROS Menonita Reeleito

62 RJ Aureo SDD Metodista Reeleito

63 RJ Daniela do Waguinho MDB Nova Vida Eleito

64 RR Mecias de Jesus PRB Nova Vida SENADOR

65 SP Roberto de Lucena PODE O Brasil para Cristo Reeleito

66 RJ Wladimir Garotinho PRP Presbiteriana Eleito

67 RJ Benedita da Silva PT Presbiteriana Reeleito

68 RJ Clarissa Garotinho PROS Presbiteriana Reeleito

69 SE Laercio Oliveira PP Presbiteriana Reeleito

70 AC Pr Manoel Marcos PRB Universal do Reino de Deus Eleito

71 AP Aline Gurgel PRB Universal do Reino de Deus Eleito

PENSAMENTO “Eu creio num ser que dar forças aos cansados, humilha o exaltado e levanta o abatido” (Teólogo Ricardo Alfredo).

RÁPIDAS DA SEMANA

1- Número de pessoas com depressão aumenta, principalmente entre mulheres, na França;

2- Cerca de 40 mil cristãos já voltaram para casa no Iraque;

3- Eleições 2018: padres usam missas e redes sociais para apoiar Haddad;

4- Eleições 2018: em carta aos evangélicos, Haddad diz que medo;

5- EUA se reúne com Arábia Saudita para incentivar liberdade religiosa.

72 DF Julio Cesar PRB Universal do Reino de Deus Eleito

73 MG Gilberto Abramo PRB Universal do Reino de Deus Eleito

74 PE Bispo Ossesio PRB Universal do Reino de Deus Eleito

75 PR Aroldo Martins PRB Universal do Reino de Deus Eleito

76 RJ Benedito Alves PRB Universal do Reino de Deus Eleito

77 SP Marcos Pereira PRB Universal do Reino de Deus Eleito

78 SP Maria Rosas PRB Universal do Reino de Deus Eleito

79 SP Milton Vieira PRB Universal do Reino de Deus Eleito

80 BA Marcio Marinho PRB Universal do Reino de Deus Reeleito

81 RJ Rosangela Gomes PRB Universal do Reino de Deus Reeleito

82 RR Johnathan de Jesus PRB Universal do Reino de Deus Reeleito

83 RS Carlos Gomes PRB Universal do Reino de Deus Reeleito

84 SP Vinícius Carvalho PRB Universal do Reino de Deus Reeleito

85 SP Fausto Pinato PP Universal do Reino de Deus Reeleito

86 SP Roberto Alves PRB Universal do Reino de Deus Reeleito

 

ACJUS – ACADEMIAS DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E SOCIAIS DE MOSSORÓ

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A ACJUS numa atitude de sabedoria, vem a público, em seu 4° aniversario institucional, discutir as ideias do pensador, escritor, e jurista Rui Barbosa. Sobre a tutela da idealizadora a Dr. Taniamá. Os convidados para essa rodada de debates e analise sobre vida e obra de Rui Barbosa serão os imortais: BRENO VALÉRIO FAUSTO DE MEDEIROS (ACJUS – Cadeira 20), GERALDO MAIA DO NASCIMENTO (ACJUS – Cadeira 13 e AMOL) e RICARDO ALFREDO DE SOUZA (ACJUS – Cadeira 08 e AMOL)

DAS MAIS BELAS CANÇÕES

Exodus

Eu vou pisar o chão que Deus me deu

A terra que em sonho vi

O sol e o amanhecer

Mostrou-me um vale em flor

E foi tudo assim que Deus nos prometeu

Vem meu Senhor comigo caminhar

O vale escuro está Senhor

Vem dar-me a Tua mão

Guiar-me até o fim

Conduzir-me além do céu

Meu lar de amor

No céu eu vou morar

Se Deus quiser

Eu sigo sem chorar

Pois afinal vou ter meu lar

REFLEXÃO SOBRE A POLÍTICA E A RELIGIÃO

Com o processo de evolução do pensamento humano, a igreja deixa o seu primeiro passo para trás, que era ser carismática e pentecostal, e se projeta de forma organizacional e institucional no mundo, passando a ser cada vez mais complexa e dogmática. O que causou um impacto de confronto entre a igreja e o estado de modernas ideias ou estado contemporâneo. Deste impacto, nasce a problemática relação entre igreja e poder político, que ainda não encontrou um modelo apaziguador.

A politica e a religião sempre estiveram lado a lado, porem, essa ligação nos séculos passados não deu muito certo. Pois o estado passou a utilizar a religião como forma de domínio. Entretanto, com o passar das décadas, e o surgimento da democracia ativa e participativa e a sua aplicação em grande parte do mundo contemporâneo, ocorreu à separação de fato e de direito entre religião e politica.

E foi através deste novo pensar que no mundo contemporâneo buscou a separação entre a religião e a política, o que não foi possível naquele, pois nelas estavam inseridas as politicas sociais, e as políticas públicas, visto que elas são voltadas para o cidadão, e este tem uma religião a qual confessa.

Deste novo modelo de pensar surgiu o estado democrático, em países que não tinham tradição de democracia, gerou os estados laicos. O qual, de forma direita e indireta, lançou luz sobre a aceitação do outro e de sua confissão de fé. Para países que realmente são democráticos, esse novo estado de direito foi benéfico à população, porem, neste mesmo momento, como o uso indevido da fé foi se alastrado uma forma de domínio intelectual, retroagindo para os dias sem luz.

Foi do pensar democrático, que nasceu a igualdade de direitos prevista na lei, onde todos são iguais, sem influência direta ou indireta do estado nas escolhas ou mesmo nas opções individuais, como a escolha da religião, do modo de vida e etc… Apenas preservando o direito legal da individualidade quando este não investir contra a totalidade. E assim mesmo, tendo diversas opções de vida ou novos formatos de pensar, contudo a todos é determinado o deve de valorizar a igualdade como forma de garantia de direito a cada cidadão.

Ainda há estados totalitários e religiosos como os islâmicos, sionistas ou outros, que produzem uma formatação de lei que faz diferença entre as religiões, os quais são numa análise superficial, prejudicial ao desenvolvimento humano como pessoa de pleno direito. E diante deste quadro, podemos mencionar as politicas de estado xiitas e sunitas, que são detentores de direitos diferentes para o mesmo povo num mesmo estado.

O estado democrático é uma permissão de se viver num país de pluralidades, o qual tem um significado profundo de atuação das leis e das politicas que agem no favorecimento do conjunto das cidadãs e dos cidadãos. Onde o princípio maior é permitir e garantir a convivência do conjunto social sem descriminação ou impedimentos do bem comum.

Por outro lado, é necessário que os líderes políticos sejam capazes de não ceder aos supostos donos da fé por temor ou medo de perder votos ou mesmo

perder o prestigio político diante daquela igreja. Visto que muitos ativistas da fé estão interessados apenas em vantagens e lucros imediatos.

A necessidade de um estado laico está na divisão e na autonomia dos poderes que estão inseridos na investidura dos seus agentes. E estes investidos pelo voto popular (sufrágio) têm o dever e a responsabilidade de manter a ordem e paz pública, ou seja, é função dos que governam e legislam manter laicidade do estado para o bem comum.

Em pleno século XXI fica impossível correr ou esconde-se do pluralismo do tecido social que propõe uma ideia de convivência pacifica entre os que pensam diferentes, assim como respeitado os limites de uma convivência sadia e harmônica como reza a carta magna (a constituição Brasileira).

Quando um estado é democrático e republicano, há clareza da laicidade e não da religiosidade, pois o mesmo não classifica diferença de direito pelas opções da vida privada, pelo contrario, este estado é garantia dos direitos e opções na vida privada. Deste modo, há maior liberdade nas opções individuais e coletivas.

Na vida privada, o estado democrático e republicano, garante ao individuo o poder fazer opções que somente a ele cabe o direito da escolha, como: não fazer aborto, não se divorciar, não ter relações sexuais senão para reprodução, não se casar com pessoas do seu mesmo sexo. Essas são opções individuais que o estado não deve interferir e sim respeitar como direito individual e difuso. E desta maneira nenhuma religião deve impor seus dogmas e concepções como ideia dominante. Nem mesmo o humanismo deve impor que todos sejam humanistas.

Quanto à educação pública, ela deve ser laica, respeitado os limites impostos pela lei. E este respeito deve ocorrer nas diferenças étnicas, religiosas, sexuais, de todos.

Portanto, a politica e a religião são criações para o bem comum, assim como para o bem da coletividade humana e de todos que partilham do sopro vital. Sendo assim, nem a política nem a religião devem ser absolutas e não devemos ser por elas escravizados, pois o vento da liberdade sopra em caminhos sem dono nem proprietários.

POEMA

Sinto vergonha de mim – Rui Barbosa Sinto Vergonha de Mim

Sinto vergonha de mim por ter sido educador de parte desse povo, por ter batalhado sempre pela justiça, por compactuar com a honestidade, por primar pela verdade e por ver este povo já chamado varonil enveredar pelo caminho da desonra.

Sinto vergonha de mim por ter feito parte de uma era que lutou pela democracia, pela liberdade de ser e ter que entregar aos meus filhos, simples e abominavelmente, a derrota das virtudes pelos vícios, a ausência da sensatez no julgamento da verdade, a negligência com a família, célula-mater da sociedade, a demasiada preocupação com o “eu” feliz a qualquer custo, buscando a tal “felicidade” em caminhos eivados de desrespeito para com o seu próximo.

Tenho vergonha de mim pela passividade em ouvir, sem despejar meu verbo, a tantas desculpas ditadas pelo orgulho e vaidade, a tanta falta de humildade para reconhecer um erro cometido, a tantos “floreios” para justificar atos criminosos, a tanta relutância em esquecer a antiga posição de sempre “contestar”, voltar atrás e mudar o futuro.

Tenho vergonha de mim pois faço parte de um povo que não reconheço, enveredando por caminhos que não quero percorrer…

Tenho vergonha da minha impotência, da minha falta de garra, das minhas desilusões e do meu cansaço.

Não tenho para onde ir pois amo este meu chão, vibro ao ouvir meu Hino e jamais usei a minha Bandeira para enxugar o meu suor ou enrolar meu corpo na pecaminosa manifestação de nacionalidade.

(Rui Barbosa)

ACONTECEU…

1- Venezuela, Irã e Hezbollah querem interferir nas eleições do Brasil

2- Fernando Haddad escreveu livro defendendo Socialismo

3- Dezenas de cristãos são mortos por muçulmanos em ataque, na Nigéria

4- “Nunca estivemos tão perto do retorno de Jesus do que agora”, diz pastor

5- O dia em que vi Deus se revelar em Moçambique

6- Convenção das Assembleias de Deus declara apoio a Jair Bolsonaro

ACJUS DIVULGA MODELO DE SUA SEDE

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A todo vapor o sonho vem se tornando possível. O presidente da ACJUS, o meu amigo e irmão Wellington Barreto, vem trabalhando de forma incansável na construção da sede da ACJUS – Academia de Ciências Jurídicas e Sociais de Mossoró. Nestes dias estaremos inaugurando um suntuoso templo à cultura e ao saber. Parabéns, bom amigo e irmão Wellington Barreto e todos os confrades e confreiras da ACJUS.

OS IMORTAIS DA ACJUS

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Os ilustres membros da ACJUS.

Reconhecimento

 

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Os pastores Miranda e Wendell Miranda vêm dia a dia apresentado o verdadeiro Evangelho ao povo. As campanhas Mossoró para Cristo são verdadeiras evangelizações em massa. Sempre tenho parado o carro a distância e ouvido belas mensagens de salvação e boa música cristã. Parabéns são dois grandes pastores e são meus amigos e irmãos.

REFLEXÃO

A teologia viva

O salmo 07 é um dos mais belos salmos do Rei Davi, seu formato é de um hino de adoração motivado pela perseguição. Em profunda agonia o salmista escreve este hino teve motivação por causa das palavras de Cuxe, da tribo de Benjamim. Numa pesquisa rápida na bíblia não encontramos o registro destas palavras, por outro lado, os pesquisadores afirmam que o verdadeiro nome de Cuxe é Simei, homem conhecido nas tribos por amaldiçoado o Rei Davi, quando abandonou Jerusalém na tentativa de não fazer guerra contra seu filho Absalão, como explica o segundo livro de Samuel (2 Samuel 16:5-14). A mensagem deste salmo é um conforto a quem sofre perseguição e ao mesmo tempo, é um clamor na presença de Deus por auxilio e escudo para com os justos.

SALMOS 07

1 Senhor meu Deus, em ti confio; salva-me de todos os que me perseguem, e livra-me;

2 Para que ele não arrebate a minha alma, como leão, despedaçando-a, sem que haja quem a livre.

3 Senhor meu Deus, se eu fiz isto, se há perversidade nas minhas mãos,

4 Se paguei com o mal àquele que tinha paz comigo (antes, livrei ao que me oprimia sem causa),

5 Persiga o inimigo a minha alma e alcance-a; calque aos pés a minha vida sobre a terra, e reduza a pó a minha glória. (Selá.)

6 Levanta-te, Senhor, na tua ira; exalta-te por causa do furor dos meus opressores; e desperta por mim para o juízo que ordenaste.

7 Assim te rodeará o ajuntamento de povos; por causa deles, pois, volta-te para as alturas.

8 O Senhor julgará os povos; julga-me, Senhor, conforme a minha justiça, e conforme a integridade que há em mim.

9 Tenha já fim a malícia dos ímpios; mas estabeleça-se o justo; pois tu, ó justo Deus, provas os corações e os rins.

10 O meu escudo é de Deus, que salva os retos de coração.

11 Deus é juiz justo, um Deus que se ira todos os dias.

12 Se o homem não se converter, Deus afiará a sua espada; já tem armado o seu arco, e está aparelhado.

13 E já para ele preparou armas mortais; e porá em ação as suas setas inflamadas contra os perseguidores.

14 Eis que ele está com dores de perversidade; concebeu trabalhos, e produziu mentiras.

15 Cavou um poço e o fez fundo, e caiu na cova que fez.

16 A sua obra cairá sobre a sua cabeça; e a sua violência descerá sobre a sua própria cabeça.

17 Eu louvarei ao Senhor segundo a sua justiça, e cantarei louvores ao nome do Senhor altíssimo.