Reate 2020 anima cadeia de petróleo e gás no Rio Grande do Norte

Lançado hoje (22) em Brasília (DF), pelo Ministério de Minas e Energia (MME), o Programa de Revitalização das Atividades de Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural em Áreas Terrestres (Reate 2020) é recebido positivamente pela cadeia produtiva no Rio Grande do Norte.

É que a meta do governo é quase duplicar a produção em terra (onshore), que já teve o Estado como líder nacional, dos atuais 270 mil barris de óleo equivalente por dia para 500 mil barris até 2030. Presente ao lançamento do Reate 2020, a Associação Redepetro RN compartilha do otimismo.

“Essa meta pode ser atingida, e acredita-se que até em menos tempo. O Reate 2020 desponta como a virada do onshore no Brasil”, avalia o presidente da Redepetro, Gutemberg Dias, que participou do lançamento com o vice-presidente da associação, Criste Jones.

Protagonismo

Mossoró, segundo ele, está no radar dessa retomada. Tanto que sediará apresentação do Plano de Ações do Reate 2020, dias 26 e 27 de novembro, no Mossoró Oil & Gas Expo, conforme anunciou o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, na cerimônia desta quinta-feira.

O município é um dos berços dessa revitalização, com a futura exploração de 34 campos maduros pela Potiguar E&P. Além disso, o Rio Grande do Norte está entre os 14 estados, onde a ANP selecionou 726 áreas terrestres 712 blocos exploratórios onshore para colocar em oferta permanente.

Atrativos

O primeiro leilão dessas áreas está marcado para 10 de setembro, quando serão ofertados 263 blocos terrestres. A devolução de áreas que a Petrobras não tem mais interesse em operar é outro motivador, como o estímulo à criação de start-ups de base tecnológica em petróleo e gás terrestres.

“Também há expectativa de novos mecanismos de financiamento para estimular a entrada de empresas de pequeno e médio porte no setor e outros componentes, que nos faz crer que o Brasil iniciará novo ciclo de reaquecimento de exploração e produção em terra”, diz Gutemberg Dias.