Procurador-Geral Rinaldo Reis era alvo do atentado na sede do MP

Um áudio veiculado nas redes sociais por um assessor do Ministério Público do Rio Grande do Norte detalhou o ataque registrado no fim da manhã desta sexta-feira que feriu o Procurador-Geral Adjunto Jovino Pereira e o promotor Wendell Bethoveen.

Segundo o áudio, Guilherme Wanderley era funcionário efetivo do MP, e assessor do corregedor. Guilherme teria chegado na sala de reuniões em busca do Procurador-Geral Rinaldo Reis que coordenava uma reunião.

“Ele chegou dizendo que estava a mando do corregedor para entregar um documento com urgência. Ao entrar na sala teria dito que tinha vindo acertar as contas com Rinaldo e começou a atirar”, destaca o áudio.

O primeiro a ser atingido foi o promotor Wendell Bethoveen. Em seguida Jovino foi atingido. Rinaldo Barros, alvo do atentado, conseguiu escapar. A sala tinha oito pessoas. As demais conseguiram se proteger.

O procurador Jovino Pereira foi submetido a uma Laparotomia Exploratória para identificar o trajeto da bala. O exame constatou que nenhum órgão vital foi atingido.

Wendel foi submetido a uma tomografia que localizou a bala. O projetil que acertou as costas do promotor, atingiu levemente o pulmão e ficou alojado próximo ao braço.

Os motivos que levaram ao atentado ainda não estão claros, mas sabe-se que Guilherme Wanderley reclamava muito de algumas atitudes e posicionamento da Procuradoria com relação a assessores.

Somente com a prisão do acusado será possível esclarecer o que teria motivado o ataque desta manhã.