Padre Alfredo Simonette – Wilson Bezerra de Moura

A terra de Santa Luzia teve a felicidade de tê-lo por muitos anos em seu chão. Uma figura que, apesar de não ser mossoroense, nesta terra viveu por anos. Nascido na vizinha cidade do Assu em 24 de outubro de 1932 veio para Mossoró, onde aqui faleceu no ano de 1983, aos 50 anos de idade, depois de permanecer enfermo durante algum tempo, no centro de Treinamento “Libânia Lopes Pessoa”. Seu corpo, após ser velado por parentes, familiares e amigos, tanto de Mossoró quanto da cidade do Assu, foi sepultado no Cemitério São João Batista, após missa de corpo presente em sufrágio de sua alma.

Padre Joaquim Alfredo Simonette exerceu o sacerdócio como efetivo servidor de Cristo, doando-se de corpo e alma na condição de eminente servo de Deus. Meu conterrâneo do Assu teve como sacerdote que o batizou monsenhor Júlio Alves Bezerra, o mesmo que me batizou, por mera coincidência, segundo consta na certidão de batismo constante da paróquia da Igreja de São João Batista, onde ele por vários anos foi vigário coadjutor, assim como exerceu por um tempo o mesmo cargo na cidade de Areia Branca, daí passando por outras atividades eclesiásticas como assistente do MFC, membro do Conselho Diocesano de Administração, vigário da paróquia de São Manoel, onde ali conquistou a simpatia dos paroquianos.

Atualmente, para melhor conservar sua memória, existe o Teatro Alfredo Simonette, não só contemplando o sacerdote como o artista que foi na condição de ativo partícipe dessa casa teatral. Ele marcou época na educação como professor universitário na UERN, como lente da Faculdade de Serviço Social, no Instituto de Letras e Artes da mesma Universidade e da Escola Normal de Mossoró, a tradicional Escola que formou durante décadas professores para atuarem no magistério no ensino médio quando não existia ainda ensino superior.

Sempre com boas lembranças sustentamos recordação do Pe. Alfredo Simonette, pelo seu trajeto na vida do magistério, assim como no sacerdócio, onde durante décadas serviu à Diocese mossoroense na grande missão de Reverendo. A morte separa as pessoas eternamente, mas entre os vivos fica a recordação que o tempo não esmaecerá.