Pacientes reclamam do atraso no fornecimento de oxigênio pela Prefeitura de Mossoró

Pacientes que necessitam de aparelhos para respirar reclamam que o fornecimento de cilindros de Oxigênio pela Prefeitura Municipal de Mossoró (PMM) está atrasado devido ao não pagamento à empresa que fornece o material. O débito da PMM com a empresa fornecedora de oxigênio é R$ 70 mil referente aos últimos três meses de fornecimento do material.

“Deveríamos ter recebido os cilindros de oxigênio esta semana, mas fomos informados que a empresa não iria mais fornecê-los porque a Prefeitura está devendo quatro meses de pagamento. Também fomos à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Alto de São Manoel e lá também não tinha os cilindros”, conta um paciente que não quis ter a identidade revelada.

Questionada sobre a suspensão no fornecimento dos cilindros de oxigênio aos pacientes, a assessoria de comunicação da Secretaria Municipal de Saúde informou que, desde abril deste ano, as três UPAs da cidade são reabastecidas de oxigênio pela usina instalada na UPA do bairro Belo Horizonte, que desde a semana passada passou também a fornecer oxigênio aos pacientes domiciliares.

“No município, temos 30 pacientes que não quiseram usar o concentrador de oxigênio e preferem continuar usando os cilindros. Estes pacientes estavam recebendo o oxigênio pela empresa fornecedora, mas, desde a semana passada, eles começaram a receber os cilindros recarregados na usina instalada na UPA do bairro Belo Horizonte. Com a mudança, alguns pacientes tiveram o fornecimento atrasado, mas, até a quinta-feira, tudo deverá ser regularizado”, informa a assessoria em nota.