Notas da Redação

PAGAMENTO

A falta de patrocínio da prefeitura de Mossoró à imprensa local tem irritado alguns órgãos de comunicação da cidade. A reação é visível no exagero das críticas à administração, sobretudo no que se refere à greve dos professores, por parte de algumas mídias que tinham o patrocínio oficial.

NOMEAÇÕES

A governadora Fátima Bezerra teve o cuidado de nomear familiares ou indicações de dirigentes sindicais para dirigentes de órgãos do governo estadual. O resultado é que os sindicatos não fazem movimentos de protestos contra sua administração.

PROFESSORES

O exemplo mais gritante é o do sindicato dos professores de Mossoró, onde teto salarial da categoria é maior que o praticado no Estado e pelo governo federal.  Os salários são pagos em dia, mas em Natal estão atrasados. Não existe o protesto contra o salário menor que o de Mossoró nem pelo atraso nos pagamentos.

MAIS MÉDICOS

No Rio Grande do Norte, 19 profissionais inscritos no programa Mais Médicos desistiram de continuar no programa. Das 139 vagas existentes, essas baixas correspondem a 13% do total. As prefeituras municipais terão de arcar com despesas de contratação de novos médicos.

MOTIVOS

Os motivos da desistência dos médicos em participar do Mais Médicos não foi somente a falta de condições técnicas. Muitos deles foram aprovados em cursos de especialização, sendo obrigados a abandonar o programa para complementação do curso médico.

STYVENSON

O senador Styvenson Valentim passou a ser vidraça. Sobre projeto de lei de sua autoria que autoriza saques do FGTS para pagamento de curso de nível superior, a revista Veja ressalta que sua esposa é reitora e o sogro o fundador de uma universidade privada, até hoje administrada por sua família.

COMPARAÇÃO

Lembram do debate do ministro da Economia Paulo Guedes na CCJ da Câmara, encerrada antes do tempo por conta do acirramento dos ânimos? Em sua exposição, disse que, sem a reforma da Previdência, em pouco tempo o Brasil estará em situação igual ao Rio Grande do Norte.

REPERCUSSÃO

É difícil fazer reunião política fora de ano eleitoral. Era visível a decepção do deputado Allyson Bezerra na cerimônia em que assumiu o comando do Solidariedade em Mossoró. As fotos publicadas aparece apenas a mesa diretora, sem mostrar o auditório, praticamente vazio.

VERÃO

O presidente Bolsonaro confirmou, pelo twitter, que não haverá horário de verão este ano. Como é uma decisão pessoal, acredita-se que o brasileiro não será mais obrigado a conviver com esse horário de exceção durante os quatro anos da administração Bolsonaro.

REALIDADE

Aos poucos, o presidente Bolsonaro vai se rendendo à realidade. Ainda mantém o discurso da “nova política”, mas age sem modificar seu comportamento. Dizia que Geraldo Alkmin reunia a nata do que há de pior do Brasil ao seu lado. Agora, pediu a Alkmin o apoio do PSDB ao seu governo.