Notas da Redação

ELEIÇÕES

Conhecidos os resultados eleitorais de 2018, os vitoriosos procuram aparar arestas com os perdedores, analisando os fatos que podem ter contribuído para suas derrotas. Jair Bolsonaro, no Brasil, e Fátima Bezerra, no Rio Grande do Norte iniciam escolha dos auxiliares de seus governos.

MUDANÇA

O PT foi o grande vitorioso nos estados nordestinos. No RN, é preciso registrar que Fátima, candidata de partidos de esquerda, contou foi apoiada pela maioria dos deputados estaduais, ligados a partidos de direita, à frente o presidente da Assembleia, deputado Ezequiel Ferreira, presidente do PSDB.

DIVISÃO

A bancada do PSDB na Assembleia Legislativa dividiu os apoios entre Fátima Bezerra e Carlos Eduardo. Como Ezequiel assumiu oficialmente a campanha

RENOVAÇÃO

Com o tempo, o eleitor poderá diagnosticar se a renovação da bancada potiguar em 100%, no caso do Senado e 50%, na Câmara dos Deputados, trará mais benefícios do que prejuízo no andamento das reivindicações estaduais no plano federal.

RELACIONAMENTO

O presidente eleito, Jair Bolsonaro, definiu seu relacionamento com o Rio Grande do Norte. Será o presidente de todos os brasileiros e ajudará a todos, indistintamente, MAS, segundo ele será a governador Fátima Bezerra que se afastará dele, com o PT evitando essa convivência.

FALASTRÕES

A imprensa identifica o vice-presidente, general Hamilton Mourão (PRTB) e o filho de Bolsonaro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL), como capazes de provocarem problemas permanentes para o presidente por conta das inconveniências que sempre falam.

LIDERANÇAS

Conhecidos os resultados das eleições, Ciro Gomes e Fernando Haddad se pronunciaram como líderes de oposição ao governo Jair Bolsonaro. Ciro está magoado com o PT e não pretende mais fazer aliança com o partido. Haddad cresceu no partido por conta da candidatura presidencial.

CARLOS

No rio Grande do Norte, Carlos Eduardo se propôs a assumir a oposição ao governo Fátima Bezerra, ao declarar “cabe-me exercer a função delegada pelo povo do meu Estado. Na minha vida pública, aprendi a ganhar e a perder. Desistir, nunca! Jamais!”

ABSTENÇÃO

A onda Bolsonaro não conseguiu evitar que as eleições 2018 tivessem a maior abstenção, desde 1998: 31.308.796 de brasileiros não foram às urnas no domingo (28), além de 2.484.636 votos em branco e 8.599.212 de votos nulos.