NELSON MANDELA – ETERNO LÍDER – Wilson Bezerra

Morre um liberal mas não morre a liberdade, disse Libero Badaró, o grande filósofo.

Por esse mundo afora, inclusive no Brasil, existiram muitas lideranças, na África, na América, no Brasil, pela ordem discriminativa, Nelson Mandela, Martin Luther King e Getúlio Dorneles Vargas, este, que nos pertence, de saudosa memória.

Ocasião em que nos veio à lembrança da permanente discriminação social, política e econômica que domina por toda eternidade esse País, resolvemos, no momento, lembrar do africano Nelson Mandela.

A luta pela abolição dos escravos negros surgiu a partir do momento em que foi reconhecida a livre liberdade de opção de vida, a opção pela condição de reconhecer que os humanos eram igual perante a própria condição de vida à luz de uma sociedade condicionada aos direitos e garantias individuais.

A libertação de escravos negros, em 1888, foi a base para outras nações, a exemplo da africana, se espelhar em novas ideias em busca de combater a desigualdade racial que predominava em terras africanas, só atingindo esse objetivo com a disposição de lideranças firmes e invencíveis na sociedade.

Nelson Mandela se dispôs a enfrentar todo e qualquer sofrimento, declarou-se opositor de qualquer sentimento discriminativo de natureza desumana entre os humanos, combateu de inicio a discriminação ao direito de voto, enquanto punha em questão outros aspectos de ordem social e econômico que predominaram com desequilíbrio salarial entre os brancos e negros.

Na África a politica de segregação racial, embora tenha surgido nos idos de 1912, só com efetiva disposição se declarou disposta a combater esse designo mal, no ano de 1950, quando o Congresso Nacional africano lançou uma desobediência civil de caráter social, político-econômico com efeito em toda a sociedade africana, e o grande líder Nelson Mandela se dispôs a dar sua vida em favor da nobre causa.

As grandes figuras no mundo inteiro que defenderam a justa causa em favor dos desfavorecidos o fizeram por uma questão moral e humana, embora todos tenham perdido não só a liberdade, como a própria vida.