Laíre Rosado: Papa Francisco, um promotor do bem

Sou fã de carteirinha de Jorge Mario Bergoglio, que depois de padre, na Argentina, consagrado bispo, em seguida, elevado ao cardinalato nesse país e, depois, chegou ao ápice como o sumo pontífice da Igreja Católica, o Papa Francisco.

Francisco é o primeiro papa nascido no Novo Mundo, o primeiro latino-americano, o primeiro a utilizar o nome de Francisco, o primeiro pontífice não europeu em mais de 1.200 anos e, também, o primeiro para jesuíta da história.

Quem leu o livro de Fréderic Martel, que na edição em português recebeu o título “No Armário do Vaticano”, tem uma ideia parcial do que representa a “política” na Igreja, entre os muros do vaticano.

Gosto das colocações de Francisco. Carismático, e com uma linguagem acolhedora, transformou-se em um símbolo da paz, de harmonia, da compreensão do diferente. Aos seus sacerdotes, sempre aconselhou as portas abertas, a misericórdia e a coragem apostólica. Conhecido por seu posicionamento progressista, Francisco apresenta uma visão teológica profundamente reformadora.

Seu comentário sobre os gays sintetiza tudo isso: “Se uma pessoa for gay e busca o Senhor e está disposto a isso, quem sou eu para julgá-la?”.

Ontem, Neste sábado, 21, festa de São Mateus, o Papa Francisco se dirigiu à cidade de Albano, em Roma, para uma Visita Apostólica. À entrada da igreja, para celebrar uma missa, disse do seu “sonho de fazer da Igreja uma tenda, “uma casa” capaz de acolher todos, sem fazer perguntas de inspeção, foi afirmado. NÃO SEJAM INSPETORES, MAS PROMOTORES DO BEM”.