Indícios no RN de políticos “mercenários” e falsos “moralistas”, alegando coerência para encher os bolsos com o fundo eleitoral

Bolso aberto para juntar moedas do fundo eleitoral

No Rio Grande do Norte estão sendo comentados vários casos do chamado “golpe da fidelidade partidária” para extorquir dinheiro público do fundo eleitoral.

Trata-se do seguinte: o candidato (ou preposto) propaga que é ultra ético, honesto, coerente e não pede dinheiro em troca de apoio político.

Por tal razão, esses tipos hipócritas, alardeiam que não deixarão o partido em que estão inscritos há anos.

Para valorizarem-se divulgam convites “falsos” e promessas de ajudas milionárias, tudo recusado em nome da coerencia. .

Repita-se: pura hipocrisia.

O objetivo verdadeiro desse comportamento é “colocar a corda no pescoço” do “dono do partido” e exigir milhões e milhões  em cotas do fundo eleitoral, que no total chegará a quase 2 bi.

Isso acontece desde o MDB, DEM, PSDB, PT – partidos maiores-, até os menores que no rateio ficam com boas fatias.

Sabe-se nos bastidores que no RN existem vários exemplos, desses “mercenários” da política, que enchem os bolsos nas eleições, por mais que se fale em moralidade.

É a hora do MP, PF e justiça agirem com rigor, em busca de indícios que se confirmem nas investigações, para punições exemplares.

Até nas lições cristãs há exemplos da indignação de Jesus, diante da hipocrisia daqueles que frequentavam templos sagrados e somente se preocupavam em amealhar “moedas”.

O fato compara-se aos “falsos honestos” que pousam de éticos nesta eleição de 2018 e frequentam os partidos políticos  – verdadeiros templos da Democracia – unicamente para extorquir dinheiro do fundo eleitoral, que vem dos impostos coletivos.

O evangelho de João  2,13-25 descreve Jesus no Templo, quando   encontrou os vendedores de bois, ovelhas e pombas e os cambistas que estavam aí sentados.

Diante do quadro de exploração, Jesus fez um chicote de cordas e expulsou todos do Templo.

Na eleição de 2018, o exemplo de Jesus deve ser seguido pelo eleitor, para afastar dos mandatos eletivos todos aqueles que no RN e no país procedem dessa forma.

Se o eleitor assim não agir, será cúmplice da desonestidade dos hipócritas e falsos moralistas da política.

Nomes existem.

Do Blo Ney Lopes