Francinaldo Rafael – Mediunidade: ponte entre dois mundos

As manifestações mediúnicas tem seus registros nas páginas da História.  Os Espíritos nunca deixaram de se comunicar com os homens e a mediunidade sempre esteve presente na vida dos indivíduos, bem como no seio das religiões, desde o totemismo.

 O Espírito Emmanuel informa através da psicografia do médium espírita Chico Xavier que, o Evangelho é um livro de mediunidade por excelência. Vejamos alguns pontos: o Espírito Gabriel entra em contato com Zacarias prevendo o nascimento de João Batista; em seguida procura Maria de Nazaré anunciando-lhe a vinda de Jesus; um amigo espiritual conversa com José da Galiléia sobre esse mesmo assunto, dentre muitos outros.

 Na noite de 31 de março de 1848, em Hydesville, Estado de Nova York (EUA), na casa da família Fox as meninas Kate e Margaret estabeleceram diálogo com o  Espírito Charles Rosma.

São muitos os casos de vidência mediúnica na existência dos Santos da Igreja Romana. A clarividência na vida  de Sta. Teresa D`Ávila é por ela mesma atestada na sua  autobiografia, assim como Sta. Margarida Maria Alacoque. Temos ainda relatos sobre fenômenos vivenciados por D. Bosco, Cura D`Ars, Sta Catarina Labouré.

No Brasil destacamos entre outros, o saudoso Francisco Cândido Xavier que por via mediúnica psicografou mais de quatrocentos livros e Divaldo Franco com mais de duzentas obras, abordando os mais amplos assuntos.

A mediunidade, conhecida por uns e envolta em mitos e superstições por outros, é inerente a todos nós independente do credo religioso e serve de ponte entre o mundo  físico e o extra físico. Em algumas pessoas se apresenta de forma ostensiva e em outras de modo quase imperceptível. Semelhante às demais faculdades do ser humano, exige estudo e cuidados especiais como também exercício correto dentro dos princípios éticos e morais.