Francinaldo Rafael – Carência afetiva

Algumas reportagens recentes mostraram mais um sedutor que enganava mulheres. Através das redes sociais aproximava-se das vítimas e, depois de iniciar um relacionamento, criava estórias que as sensibilizava.  Desse modo conseguia facilmente tirar dinheiro delas.

Dado as circunstâncias dos fatos, as vítimas, talvez, apresentassem em comum, o mesmo ponto fraco: carência afetiva. Agora estão todas com seus sentimentos feridos, autoestima abalada, sem contar com a subtração dos bens materiais, em busca de justiça.

Necessário se faz  que pessoas acometidas por esse tipo de agressão, busquem superar as lembranças amargas do insucesso anterior, não recuando diante de novas oportunidades de relacionamento que venham a surgir.

Conforme esclarece o Espírito Joanna  de Ângelis através da psicografia do médium espírita Divaldo Franco, “não se pode mensurar todas as pessoas com os dados adquiridos na convivência com alguém. O desacerto em um relacionamento deve ensinar como não mais comportar-se em nova ocasião. Para tanto, torna-se imperiosa a conduta de libertação da mágoa, abrindo-se ao milagre do amor. (…) Cultivar-se, porém, os ressentimentos que decorrem das experiências malogradas, cuja finalidade é proporcionar amadurecimento psicológico, desenvolvimento emocional, não passa de capricho infantil”.

Tramas desagradáveis como esse tipo citado na mídia e que podem envolver a qualquer um de nós, apesar de sua rudeza, trazem à tona a necessidade que temos de melhor lidarmos com  nossos sentimentos. O que não podemos perder de vista é  a certeza de que, conforme nos afirma a Benfeitora Espiritual, “o amor é portador da magia renovadora que tudo apaga e consome, abrindo infinitos espaços para a instalação da felicidade. Ninguém existe, que haja transitado pelos sublimes caminhos do amor, sem que tenha experienciado algum tipo de desafio, que nunca se deve transformar em ressentimento”.