Diretor da Caern nega possibilidade de privatização da empresa

Na manhã desta terça-feira, 23, o Diretor Presidente da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern), Marcelo Toscano, afastou a possibilidade de privatização da companhia. A companhia enviou nota ressaltando que o Estado não pretende privatizá-la após denúncia de que o governador, Robinson Faria, e o filho, deputado Fábio Faria, ambos do PSD, teriam recebido R$ 10 milhões da JBS para atuarem pela privatização da CAERN.

“Há de ressaltar que a posição do Estado do Rio Grande do Norte é a de não privatizar a Caern ou de proporcionar qualquer outra modalidade de transferência integral de suas ações ao setor privado”, afirma através de Ofício.

Marcelo Toscano ressalta que o ofício enviado à presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social  (BNDES), Maria Silva Bastos Marques, para programa de Investimentos do banco, afastam a hipótese de privatização da companhia. O documento foi enviado em 26 de outubro do ano passado.

A Caern é uma das 18 companhias de Saneamento que aderiram ao programa do BNDES em todo o país. De acordo com o diretor presidente da companhia, o estudo visa avaliar as áreas da companhia que necessitam de investimentos.

A CAERN

A Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) foi criada em 2 de setembro de 1969 pelo então governador monsenhor Walfredo Gurgel. Atualmente, a companhia é responsável pela maior obra do Governo do Estado que tem como objetivo deixar a cidade do Natal com 100% de cobertura de esgotamento sanitário.

No ano de 2016, a Caern foi destacada entre uma das 1000 Melhores e Maiores empresas do Brasil de acordo com o ranking da revista Exame, da Editora Abril. A companhia ficou na posição 953, 45 posições acima da classificação anterior.