Bolsonaro adianta nome de três futuros ministros

Confiante na vitória eleitoral no segundo turno, o candidato Jair Bolsonaro inicia a formação do seu provável futuro governo. Os três primeiros nomes anunciados já eram esperados, tendo em vista sinalizações anteriores nesse sentido.

Há poucos instantes, em entrevista coletiva de imprensa, em afirmou que Onyx Lorenzoni (DEM) seria o chefe da Casa Civil, general Augusto Heleno para a Defesa e o economista Paulo Guedes para a Economia. Se os governos anteriores entenderam ser importante a indicação de um civil para dirigir o Ministério da Defesa, Bolsonaro faz a opção por um general de exército.

Na entrevista, o candidato do PSL à presidência da República, Jair Bolsonaro, está acompanhado de parlamentares que o apoiam, como o filho, Flávio Bolsonaro, o senador Arolde de Oliveira (PSD-RJ) e a deputada federal Joice Hasselmann (PSL-PR).

Bolsonaro iniciou suas palavras agradecendo a Deus por sobreviver ao atentado de Juiz de Fora, onde recebeu uma facada. A entrevista aconteceu numa sala reservada do hotel Windsor, sendo notadas as ausências do candidato à vice-presidência, general Hamilton Mourão, e o assessor econômico Paulo Guedes. Em declarações anteriores, Bolsonaro afirmou que seria melhor evitar que os dois tenham contato com a imprensa, por não terem o “traquejo” exigido para o momento.

Na entrevista, os assessores de Bolsonaro deram chance de poucos jornalistas encaminharem perguntas, embora houvesse um grande número de profissionais.  Jornalistas presentes à entrevista foram vaiados e hostilizados por apoiadores de Bolsonaro que cercaram a imprensa durante a coletiva. O presidente do PSL, Gustavo Bibiano, pediu aos presentes que respeitassem a imprensa, para que se calassem e permitissem que os repórteres fizessem suas perguntas.

“Valorizaremos a família e vamos fazer negócio com o mundo todo sem viés ideológico. Vamos jogar pesado na questão de segurança. Garantiremos sim a liberdade de imprensa, não tem aquela história de controle social. Vamos garantir o legítimo direito à defesa do cidadão. Falta pouco para começarmos a mudar o nosso Brasil”, discursou Bolsonaro.