Ativistas paraguaios que perderam refúgio no Brasil fogem para Finlândia

Três ativistas paraguaios que estavam no Uruguai desde agosto, um mês depois de perderem status de refugiados no Brasil por decisão do governo de Jair Bolsonaro, deixaram Montevidéu na noite de terça-feira em um voo rumo à Finlândia.

Juan Arrom, Anuncio Martí e Víctor Colman, do extinto Partido Pátria Livre, de esquerda, são acusados pela Justiça do Paraguai de ter sequestrado Maria Edith Bordón, nora do ex-ministro Enzo Debernardi, em 2002. No ano seguinte, eles para o Brasil, acusando a Polícia Nacional de torturá-los para forçar uma confissão do crime e receberam status de refugiados do governo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

 

Agência EFE