Agências internacionais enviarão ao Brasil mais de 3,5 milhões de vacinas contra febre amarela

o de Coordenação Internacional para o Fornecimento de Vacinas aprovou o envio de 3.504.607 de vacinas contra a febre amarela para o Brasil. Doses devem chegar ao país nesta semana. Organismo global é formado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a Federação Internacional da Cruz Vermelha e Sociedades do Crescente Vermelho (IFRC), a Médicos Sem Fronteiras (MSF) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), com secretariado da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).

O Grupo de Coordenação Internacional para o Fornecimento de Vacinas aprovou o envio de 3.504.607 de vacinas contra a febre amarela para o Brasil. Doses serão destinadas às áreas priorizadas pelo país para receber um reforço das ações de imunização. A decisão do organismo global atende um pedido do Ministério da Saúde. As vacinas vão abastecer os estoques nacionais e a previsão é que cheguem ao território brasileiro nesta semana.

As doses serão transportadas de avião da França até a Central Nacional de Armazenamento e Distribuição de Insumos (CENADI), localizada no Rio de Janeiro. Depois, serão repassadas aos locais considerados prioritários pelo governo.

O Grupo de Coordenação Internacional é constituído por quatro agências — a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Federação Internacional da Cruz Vermelha e Sociedades do Crescente Vermelho (IFRC), a Médicos Sem Fronteiras (MSF) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), com secretariado da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).

Atualmente, o Brasil é afetado apenas pela febre amarela silvestre, transmitida pelos mosquitos Haemagogus e Sabethes. Até o momento, não há qualquer evidência de que o mosquito Aedes aegypti esteja envolvido na transmissão deste surto.

Além do Brasil, outros cinco países das Américas – Bolívia, Colômbia, Equador, Peru e Suriname – notificaram casos de febre amarela neste ano. A OPAS tem trabalhado para apoiar os países na resposta à doença. Equipes da Organização estão em diversas regiões afetadas pela patologia no Brasil, trabalhando com as autoridades de saúde nacionais e locais.

Vacina

A medida mais importante para prevenir a febre amarela é a vacinação. Quem vive ou se desloca para as áreas de risco deve estar com as vacinas em dia e se proteger de picadas de mosquitos. Segundo a OPAS, apenas uma dose da vacina é suficiente para garantir imunidade e proteção ao longo da vida. Efeitos secundários graves são extremamente raros.

Pessoas com mais de 60 anos só devem receber a vacina após avaliação cuidadosa de risco-benefício. A vacina contra a febre amarela não deve ser administrada em:

Pessoas com doença febril aguda, cujo estado de saúde geral está comprometido;
Pessoas com histórico de hipersensibilidade a ovos de galinha e/ou seus derivados;
Mulheres grávidas, exceto aquelas com avaliação de alto risco de infecção e situações em que há recomendação expressa de autoridades de saúde;
Pessoas severamente imunodeprimidas por doenças (por exemplo, câncer, AIDS, etc) ou medicamentos;
Crianças com menos de seis meses de idade — recomenda-se consultar a bula do laboratório da vacina;
Pessoas de qualquer idade com uma doença relacionada ao timo.
Dada a atual situação da febre amarela no Brasil e o surgimento de casos em áreas que passaram anos sem registros da doença, a OPAS convoca seus Estados-membros a manter os esforços para detectar, confirmar e tratar adequadamente e de maneira oportuna os casos da infecção.

O organismo regional considera importante que os profissionais de saúde estejam atualizados e capacitados para detectar e tratar ocorrências, especialmente em áreas de circulação do vírus causador da doença.

ONU BR