Thadeu Brandão – A rejeição como o grande eleitor de 2016 em Mossoró

A pesquisa divulgada hoje pelo Jornal DeFato, não trouxe nenhuma novidade para quem observa a política de Mossoró.

Mesmo assim, pesquisas não são retratos de momentos. São enquetes eleitorais que apontam tendências e probabilidades. Sem fatos políticos novos e contundentes (fora a saída do prefeito micarlizante e seus 3% de eleitorado), a tendência está consolidada.

Falei desde início da campanha que o fator rejeição era o fundamental. Ele será ainda o definidor. Mas, falar e comentar não é proibido ainda pelo TRE.

Importante lembrar que o ator rejeição é forte. A tendência da maioria declarar que não vota de forma alguma em candidatos ligados à Silveirinha é o principal elemento para entender a tendência.

Apesar da poderosa máquina da PMM, o maior erro do candidato do PSDB em Mossoró foi se associar aos aliados de Silveira. Perdeu a aura de “novo” e alocou seu nome a um a gestão com quase 90% de reprovação. Seus 3% de votos, que NINGUÉM contestou, são a amostra disso.

Além disso, associado à Claudia Regina, José Agripino, Rogério Marinho, entre outros, apontou que a novidade não é tão nova, ao menos aos olhos do eleitor (ele é novo enquanto figura NA política, mas não em seus bastidores, como financiador eleitoral…).

A grande surpresa desta pesquisa é a visualização de Guttemberg Dias que vai consolidando seu nome como alternativa futura para a cidade. Deve chegar com mais de 5% nesta eleição. Na anterior, como o mesmo instituto previu, ficou com cerca de 1%.

No frigir dos ovos, vai ganhar quem se afastou mais de Silveirinha e quem manteve seu capital eleitoral nesta campanha curtíssima. Neste sentido, se parece muito com a de 2014.