COLIGAÇÕES E PEQUENOS PARTIDOS
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Nas próximas eleições, os candidatos que vão disputar o cargo de vereador vivenciarão uma nova realidade política. É que, em 2020, não haverá mais a coligação nas disputas proporcionais.

Nas últimas eleições, os candidatos costumavam analisar qual o partido mais vantajoso para concorrer ao cargo eletivo. Dentro dessa estratégia, era possível eleger candidatos sem votações expressivas, ficando na suplência outros nomes que obtinham um maior número de votos.

Com o fim das coligações, “os puxadores de votos” deixarão de ser vistos como concorrente direto, mas como alguém com potencial capaz de beneficiar outras candidaturas, desde que estejam no mesmo partido. Só serão beneficiados os que estiverem na mesma legenda.
Sem as coligações, diminui a prática do “aluguel” de partidos nanicos pelos mais fortes, com o objetivo de aumentar o tempo na propaganda eleitoral gratuita. Claro, poderá permanecer para as eleições majoritárias.

Os partidos terão que se organizar melhor para emplacar seus candidatos e atrair o eleitor.

A médio prazo, a tendência é diminuir o número de legendas. Os partidos poderão ser mais sólidos e com chances de informar melhor o eleitor sobre o que ele está decidindo, quando registra seu voto na urna eletrônica.