Padre Quevedo

Padre Quevedo morre aos 88 anos em Belo Horizonte-MG. / Foto: Reprodução
Padre Quevedo morre aos 88 anos em Belo Horizonte-MG. / Foto: Reprodução

Padre Quevedo
Lendo a notícia de que o padre Quevedo havia falecido em 09.01.19, em Minas Gerais, aos 88 anos, lembrei-me de ter participado de palestra proferida pelo religioso no Colégio Marista de Natal, onde conclui meus estudos secundários, no início dos anos 60.
Curioso sobre assuntos relacionados à parapsicologia, havia lido alguns dos seus livros, entre os quais “O que é parapsicologia”, “A Face Oculta da Mente” e “As Forças Físicas da Mente”. Sentei-me nas cadeiras da frente do auditório do colégio quando fui convidado a subir ao palco para uma demonstração prática, como transfixar as bochechas e os braços com longas agulhas, sem que sentisse dor nem houvesse sangramento. Tudo por conta do sugestionamento, explicava o padre Quevedo.

O palestrante contou que se encontrava no confessionário da Igreja, se não me falha a memória, em Salvador-BA, atendendo aos fiéis, quando chegou uma moça, aflita, apelando por sua ajuda, urgente. Sua mãe estava em casa, muito doente e mandou que ela procurasse o padre Quevedo, o único em condições de resolver seu problema.

Quevedo atendeu ao pedido e deslocou-se até o local designado, encontrando a referida mulher que, exultante, perguntou como ele havia sabido que ela estava doente. Ora, foi sua filha que foi à Igreja me chamar, respondeu. Foi então que a senhora, mostrando uma fotografia, revelou que sua filha havia falecido há cerca de 12 anos.

Como isso foi possível? Explicou o padre Quevedo que, no desespero, sem ter a quem apelar, a referida mulher pensou: se minha filha fosse viva, iria chamar o padre Quevedo”. A força do pensamento foi captada pelo sacerdote e terminou por salvar uma vida.
Se alguém questionasse sobre forças anormais, espiritismo ou coisa semelhante sobre fatos dessa natureza, costumava repetir, “isso non ecziste”

São essas duas lembranças que tenho do padre Oscar González QUEVEDO Bruzan, quando de sua visita ao Colégio Santo Antônio, em Natal.